Os jornais noticiavam, geralmente na última página, os navios que entravam e saíam do Porto nos dias anteriores ao da publicação, indicando origem e destino, nome do mestre, número de tripulantes e carga. Indicavam também se levavam “mala”, isto é, correio.
Dois tripulantes escravos da escuna Lima, cuja entrada foi noticiada nesta edição, vieram a falecer de cólera, dando início a um surto que durou dois meses, atingiu 290 pessoas e vitimou 63, dos quais 41 livres e 22 escravos.
O ARGOS. Registro do Porto. Desterro, 29 de fevereiro de 1856. Biblioteca Pública de Santa Catarina.